
Decididos a terminar com o jejum de títulos, Luís Filipe Vieira e Rui Costa fizeram o maior investimento de sempre no plantel encarnado. O presidente encarnado optou por entregar a pasta do futebol ao antigo "maestro", dando-lhe carta branca para escolher os jogadores, juntamente com o novo treinador, Quique Flores.
O novo director-desportivo e administrador da SAD benfiquista contratou dez jogadores, tendo gasto 23,31 milhões de euros em sete futebolistas, uma vez que Jorge Ribeiro e Yebda assinaram a custo zero, enquanto Suazo chegou à Luz por empréstimo do Inter de Milão - Reyes foi contratado também por empréstimo, mas as águias adquiriram 25 por cento do passe do internacional espanhol por 2,65 milhões de euros. Contando com uma receita de 6,5 milhões de euros - à transferência de cinco milhões de Nélson, juntam-se as de Sretenovic (Poli Timisoara) e Fonte (Crystal Palace), por 800 e 700 mil euros, respectivamente -, o Benfica investiu assim 16,81 milhões no reforço do plantel à disposição de Quique Flores. Esta diferença entre aquisições e vendas é assim a maior da era Luís Filipe Vieira, que assumiu a presidência do Benfica no final do ano de 2003.
Em 2007/08, as águias gastaram mais em aquisições, 24,35 milhões de euros para assegurar 12 jogadores novos - entre eles Cardozo e Di María, os mais caros -, mas conseguiram um retorno impressionante, pois transferiram oito jogadores, com destaque para Simão, que renderam, aos cofres da Luz, 36,3 milhões de euros - o que representa um balanço positivo de 11,95 milhões de euros.
A última temporada registou uma forte mudança na política de contratações do emblema benfiquista. Os responsáveis da Luz apostaram em contratações de gabarito, assegurando jogadores por valores proibitivos em anos anteriores - fruto da recuperação financeira levada a cabo na SAD -, se não contarmos com a com a mais cara de sempre no clube: a de Simão.
Nas primeiras três temporadas em que liderou como presidente a escolha do plantel durante o defeso, Luís Filipe Vieira optou sempre por investimento substancialmente reduzidos e que se aproximaram apenas dos cinco milhões de euros.