O treinador do Benfica, o espanhol Quique Flores, confessou ontem, em conferência de imprensa, que a recepção de hoje (20.30, TVI) ao Penafiel, da terceira eliminatória da Taça de Portugal/Millennium, será útil para que o técnico possa observar alguns dos futebolistas menos utilizados do plantel dos encarnados. "Vou fazer alterações, pois entendo que é um jogo importante para ver jogadores que não têm jogado. Reyes e Suazo podem participar no jogo e ficam de fora alguns dos jogadores que vieram das selecções, uma vez que o descanso também é importante", defendeu Quique Flores.Instado a fazer uma análise relativamente ao Penafiel, conjunto que milita, actualmente, na II Divisão B do futebol nacional, o técnico não negou que pouco sabe acerca da formação nortenha, a qual marcou presença, há não muito tempo, no principal escalão do futebol português. "Temos poucas informações [quanto ao Penafiel], não vos vou mentir. Sabemos mais do Hertha [clube alemão que será o próximo opositor do Benfica na fase de grupos da Taça UEFA, na próxima quinta-feira] do que da Liga Sagres. Temos, no entanto, de fazer as coisas o melhor possível e sem subestimar o adversário", disse.O facto de ter revelado que irá proceder a alterações no que diz respeito à equipa que costuma apresentar (o guarda-redes Quim, por exemplo, será substituído na baliza por Moreira ou por Moretto) não retira a ambição ao treinador espanhol. Quique Flores confia no potencial de todos os atletas que orienta, garante que está "encantado com o Benfica" e vinca que uma das suas metas é atingir a "final" da Taça de Portugal. "Quando treino uma equipa penso que todos os elementos têm capacidade para estar no plantel. Seria decepcionante se não tivesse confiança neles. Estou muito contente e seria bonito chegar à final [da Taça de Portugal]", referiu.
sábado, 18 de outubro de 2008
Há dinheiro para investir em Janeiro
Os tempos que vivemos são de crise… mas não no Benfica. Em entrevista ao Público, Domingos Soares Oliveira apresenta um cenário financeiro desafogado. Em relação à folha salarial, por exemplo, o administrador da SAD garante que são cumpridas as recomendações emitidas sobre a matéria. "O antigo G-14 recomendava uma massa salarial de 50 a 55 por cento das receitas. O nosso total de receitas é de 80 a 100 milhões e a massa salarial é inferior a 30 milhões", explicou, garantindo ainda que o clube não está dependente da venda de jogadores ou sequer de uma ida à Liga dos Campeões. "Nas duas idas à Champions em 2005/06 e 06/07 atingimos 15 a 16 milhões de euros [média anual das duas épocas]. Se formos à Taça UEFA, esse valor é menor, mas também tem um peso significativo. Só a eliminatória com o Nápoles deve ter rendido cerca de 1,5 milhões de euros e, no mínimo, metade do valor da Liga dos Campeões será atingido. E se formos às meias-finais poderemos estar perto dos 16 milhões de euros", explicou. Soares Oliveira garantiu ainda que "há capacidade" financeira para fazer reajustes no plantel, em Janeiro, informando também que está a ser discutida, "com mais do que uma entidade", a possível venda do nome do Estádio da Luz a uma empresa.
Léo até já comprou casa
Léo tem ficado de fora das opções de Quique Flores, algo a que não estava habituado na Luz, mas nem assim pondera abandonar o Benfica. O técnico espanhol optou por dar uma oportunidade a Jorge Ribeiro, frisando que faria bem a Léo ficar um período fora da equipa, para analisar da melhor forma a estratégia do conjunto encarnado. Triste por não jogar, o camisola cinco está, porém, determinado a trabalhar no duro para recuperar a titularidade no clube da Luz, onde tenciona terminar a carreira. O defesa já comprou, aliás, casa em Lisboa, e tenciona manter a ligação com Portugal depois de acabar a carreira.
Léo tem vivido momentos difíceis devido aos problemas de saúde dos seus pais, mas apesar de não poder contar com o apoio destes na capital lusa - aproveitou a interrupção no Campeonato para viajar até ao seu país e recuperar ânimo - está decidido a provar o seu valor na Luz, ao contrário da notícia avançada ontem pela Rádio Renascença, segundo a qual os encarnados já estariam à procura de um substituto para o lateral-esquerdo. "Sair do Benfica está completamente fora de hipótese. Léo tem contrato por dois anos e vai cumpri-lo", afirma Robson, que trabalha com o empresário do defesa, Iko Martins. O colaborador do agente brasileiro esclarece que "Léo vai ficar e até já comprou casa", sublinhando: "Se quisesse sair, tinha saído no Verão, pois havia muitos clubes interessados, como o Fluminense, o Santos ou o Cruzeiro."Robson revela que "não houve quaisquer conversas com clubes brasileiros" durante este período e atira que "nem há possibilidade de existirem", pois "o Léo não quer sair, quer acabar a carreira no Benfica e ficar a residir em Lisboa". Os encarnados depositam total confiança na qualidade e lealdade de Léo - a renovação do seu contrato foi a primeira medida oficial e uma das grandes apostas de Rui Costa - não existindo qualquer problema entre o defesa e Quique Flores. Robson admite que "Léo queria estar a jogar", realçando que o defesa "sabe que agora tem de trabalhar forte e esperar uma nova oportunidade do técnico, que tem sido impecável, pois vê como a equipa está a jogar".
Léo tem vivido momentos difíceis devido aos problemas de saúde dos seus pais, mas apesar de não poder contar com o apoio destes na capital lusa - aproveitou a interrupção no Campeonato para viajar até ao seu país e recuperar ânimo - está decidido a provar o seu valor na Luz, ao contrário da notícia avançada ontem pela Rádio Renascença, segundo a qual os encarnados já estariam à procura de um substituto para o lateral-esquerdo. "Sair do Benfica está completamente fora de hipótese. Léo tem contrato por dois anos e vai cumpri-lo", afirma Robson, que trabalha com o empresário do defesa, Iko Martins. O colaborador do agente brasileiro esclarece que "Léo vai ficar e até já comprou casa", sublinhando: "Se quisesse sair, tinha saído no Verão, pois havia muitos clubes interessados, como o Fluminense, o Santos ou o Cruzeiro."Robson revela que "não houve quaisquer conversas com clubes brasileiros" durante este período e atira que "nem há possibilidade de existirem", pois "o Léo não quer sair, quer acabar a carreira no Benfica e ficar a residir em Lisboa". Os encarnados depositam total confiança na qualidade e lealdade de Léo - a renovação do seu contrato foi a primeira medida oficial e uma das grandes apostas de Rui Costa - não existindo qualquer problema entre o defesa e Quique Flores. Robson admite que "Léo queria estar a jogar", realçando que o defesa "sabe que agora tem de trabalhar forte e esperar uma nova oportunidade do técnico, que tem sido impecável, pois vê como a equipa está a jogar".
Zé Gato na baliza
Por alguns minutos, José Henrique voltou ontem à baliza. O popular Zé Gato foi homenageado pelos serviços prestados ao Benfica e ao futebol português, no Estádio do Bravo (Seixal) e aproveitou para “conviver com velhos amigos e também adversários” num jogo que opôs o Sport Saudade e Benfica a uma equipa de amigos do antigo guardião.Com as presenças, entre outros, de José Augusto, Mozer, Veloso, Carlos Manuel, e Hernâni, a maior surpresa para Zé Gato surgiu instantes antes do apito inicial. O seu filho, Henrique José, veio de propósito de França para participar na homenagem ao pai e rendê-lo, depois, na baliza da equipa de antigas glórias do Benfica.
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