Benítez: «O mérito do golo é de Cardozo»

Óscar Cardozo e Edgar Benítez protagonizaram o lance confuso que garantiu o triunfo paraguaio (1-0) ante o Peru, último classificado da zona de qualificação sul-americana para o Mundial'2010.O tento foi atribuído a Benítez , que em declarações à estação de televisão paraguaia, Telefuturo, admitiu que foi o ponta-de-lança do Benfica quem teve mais influência no golo.“Tocamos os dois na bola, mas quem teve mais mérito foi Cardozo, porque creio que foi ele que a empurrou para dentro da baliza”, esclareceu Benítez, acrescentando que “não importa quem fez o golo, o que é importante é a vitória”.

Sete meses à espera

São 222 os dias que separam a última aparição de Makukula como titular (Getafe, para a Taça UEFA) em termos oficiais e o jogo do próximo domingo (Penafiel, Taça de Portugal) no qual o internacional português tem a (forte) possibilidade de voltar a ser opção inicial. Em sete meses de espera, dificilmente Makukula se deparou com um enquadramento tão favorável como o de agora para almejar a um lugar no onze encarnado. Antes de mais, por questões puramente semânticas, já que Quique admitiu, publicamente, poupar Suazo, Aimar e Reyes para o encontro diante dos nortenhos; depois, por razões físicas, pelo cansaço acumulado nas deslocações de Cardozo, outro concorrente, ao serviço da selecção do Paraguai; finalmente, o factor “motivação” que surge aliado a jogos de Taça de Portugal frente a adversários de escalões secundários: é nestes momentos que o treinador opta por dar minutos aos menos utilizados. E Makukula está no grupo dos “zero” – utilização em desafios oficiais – juntamente com Mantorras, Zoro e os guarda-redes Moretto e Moreira.

Miguel Vítor é para segurar

O desempenho consistente como defesa-central (Paços de Ferreira e Sporting) e um jogo competente na posição de lateral-direito (Leixões) vieram confirmar a aposta da SAD encarnada e de Quique Flores, no início de temporada, quando surpreendentemente anunciaram a presença de Miguel Vítor no plantel 2008/09. Agora, os dirigentes encarnados preparam-se para reconhecer o futebol do antigo capitão dos juniores, com uma revisão do contrato, definindo assim a sua importância e o seu estatuto no plantel, salvaguardando ao mesmo tempo o futuro no caso de surgir alguma investida de um clube interessado.