terça-feira, 4 de novembro de 2008

Queiroz e Dunga promovem Brasil-Portugal em Lisboa


O seleccionador português, Carlos Queiroz, e o seu homólogo brasileiro, Carlos Dunga, vão dar uma conferência de imprensa conjunta, sexta-feira, para abordar o particular Brasil-Portugal de 19 de Novembro.Queiroz e Dunga estarão lado a lado na sede da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a partir das 15 horas, para perspectivar o confronto que terá lugar em Gama, nos arredores de Brasília. Gilberto Madaíl, presidente da FPF, também vai estar à disposição dos jornalistas. O desafio no remodelado Estádio Walmir Campelo Bezerra, que vai contar com a presença do presidente brasileiro, Lula da Silva, insere-se numa data FIFA em que as selecções que disputam o apuramento para o Mundial'2010 podem aperfeiçoar processos e harmonizar rotinas.Portugal tem apenas cinco pontos em quatro desafios e está no grupo dos terceiros classificados do Grupo 1 europeu de apuramento, dois pontos atrás da Dinamarca (tem menos um jogo) e Hungria, enquanto o Brasil é segundo classificado da zona sul-america, com 17 pontos em 10 jogos, a seis do surpreendente Paraguai e com um de vantagem sobre Argentina e Chile.

Léo sem limitações e Di María ainda condicionado


Léo e Di María deram bons sinais no treino vespertino desta terça-feira, realizado no Seixal, mas a eventual presença de ambos na convocatória para o jogo de quinta-feira com o Galatasaray ainda é uma incógnita. Já Balboa, com uma inflamação no joelho esquerdo, limitou-se a fazer tratamento e actividades no ginásio.Na sessão de hoje, a penúltima antes do encontro com a equipa turca, Léo trabalhou sem limitações, apesar de observado de perto pelo departamento médico encarnados. Nos últimos dias, o lateral-esquerdo brasileiro apresentou um problema no joelho direito; já o avançado argentino, ainda que tenha treinado com alguns condicionalismos, parece estar recuperado do traumatismo no tornozelo esquerdo que o impediu de ser chamado para o encontro com o V. Guimarães.

Reyes: «Assinava já»


Os direitos desportivos de Reyes pertencem ao Atlético Madrid, clube espanhol que o emprestou ao Benfica até ao final da época. Mas, apesar dos poucos meses ao serviço do clube da Luz, o jogador espanhol deixou claro, esta segunda-feira, que não hesitaria em assumir um compromisso mais duradouro com os encarnados. “Assinava já. Estou super feliz e a minha família também está contente", frisou. O técnico Quique Flores, em mais de uma ocasião, afirmou publicamente que Reyes, com o ingresso no Benfica, tinha uma grande oportunidade, talvez a última, para relançar uma carreira que prometeu grandes voos no seu início. O jogador espanhol, hoje, não colocou a situação nestes termos, mas vincou que pretende dar o seu melhor com a camisola encarnada. "Vim para aqui pois já o conhecia bastante bem de Espanha. Espero fazer as coisas o melhor possível com ele para que tudo corra bem aos dois. Se isso acontecer, correrá bem a todos.Reyes, por fim, falou sobre a possibilidade de regressar à selecção espanhola, agora orientada por Vicente Del Bosque. “Não sei se vai estar atento ou não. A única coisa que tenho de fazer é o meu trabalho e isso é fazer o máximo de golos possível, e sobretudo ajudar a equipa a ganhar, foi para isso que vim.”

Reyes: «Sinceramente, ainda falta muito à equipa»


Com o conhecimento de quem já passou por dois dos mais competitivos e emotivos campeonatos do futebol mundial - o espanhol e o inglês - e apesar de a sua aventura no futebol português ainda estar no início, Reyes elogiou a qualidade da Liga Sagres. “É um campeonato competitivo, muito forte. Nós temos de ser os mais fortes e, se mantivermos esta mentalidade, vai ser muito complicado para qualquer equipa derrotar-nos", destacou. O extremo espanhol, no entanto, reconheceu que nenhum campeonato é igual ao outro. "Todos os campeonatos são diferentes: o espanhol diferente do inglês e o inglês do português. Em todos os sítios senti-me à vontade e é o que se está a passar agora", observou.Sobre a evolução técnico-táctica da equipa encarnada, Reyes, embora tenha destacado a subida de rendimento verificada nas últimas semanas, admitiu que o percurso evolutivo ainda está longe do seu final. “Ainda nos falta muito, sinceramente. Há que reconhecer que cada dia estamos melhores, mas creio que, para chegar ao nível que Quique quer, ainda falta percorrer um pouco de caminho", considerou.O jogador espanhol também não escondeu que está a gostar de trabalhar com o seu compatriota Quique Flores. "Temo sido muito bom trabalhar com ele. É um treinador com quem dá gosto trabalhar, exige sempre o máximo e isso é importante. Na hora de rir é o primeiro, mas a trabalhar também é o primeiro. Isso cai bem aos jogadores", sublinhou. Na corrida pelo título português, Reyes colocou a ênfase justamente no Benfica e não nos tradicionais concorrentes encarnados. “Não temos de pensar nos nossos adversários, só temos de pensar em nós mesmos. Creio que somos a equipa mais forte na Liga portuguesa e é assim que pensam as equipas campeãs: só a pensar nas vitórias, sem se importarem com os resultados das restantes", defendeu.

Reyes: «Expulsão foi injusta»


O extremo benfiquista Reyes contestou esta terça-feira o cartão vermelho que recebeu ainda na primeira parte do jogo com o V. Guimarães, disputado no último domingo. "Foi uma expulsão injusta, mas não quero entrar em conflito com os árbitros ou com ninguém. Em momento algum perco a cabeça, estava concentrado no jogo. No primeiro lance creio que é amarelo mas no segundo não. É muito injusto, agora só quero concentrar-me no jogo com o Galatasaray. A expulsão é um tema que não tem nada a ver com facto de estar mais ou menos motivado, estou motivado em todos os jogos, não é por ter sido expulso na partida anterior que fico mais motivado", afirmou.Ainda sobre o encontro no Estádio D. Afonso Henriques, vencido pelo Benfica por 2-1, o jogador espanhol manifestou satisfação pelo bom desempenho da equipa, apesar de ela ter actuado uma grande parte do desafio com um jogador a menos. “No jogo com o Guimarães fizemos muitas coisas positivas, fomos uma equipa que sob pressão soube jogar bem e defender o resultado. Isso dá-nos esperança para o jogo com o Galatasaray, jogo que vai ser muito importante e no qual temos de estar a 100% para ganhar, com o apoio do público vamos ganhá-lo", destacou Reyes. O facto de os companheiros, no final da partida em Guimarães, terem afirmado que fizeram um esforço adicional para atenuar a sua ausência no relvado, também deixou Reyes satisfeito “Já falámos nisso balneário, foi um gesto que me alegrou bastante, os meus colegas dizerem que iam correr por 11, fui para a bancada ver o final do jogo, e é verdade que tenho de agradecer aos meus companheiros todo o esforço que fizeram, não por mim mas pelo Benfica e pelos adeptos que acompanharam a equipa."

Chamada de atenção


José Antonio Reyes foi um dos primeiros a chegar ao campo n.º 3 do centro de estágio do Seixal, onde decorreu o treino do Benfica, ontem de manhã. O extremo espanhol entrou acompanhado de Quique Flores e dos adjuntos Fran Escribá e Pako Ayestaran.E enquanto iam surgindo os restantes futebolistas, o técnico conversou com Reyes, diálogo em que também participaram Escribá e Ayestaran.O camisa 6 foi expulso em Guimarães, por acumulação de amarelos, em cima do intervalo, deixando a equipa reduzida a 10 elementos quando tinha de defender magra vantagem. “Fomos obrigados a fazer dois jogos: um enquanto tivemos 11 jogadores, o outro quando ficámos com menos uma unidade”, explicou Quique no final do jogo

Don Nico Suazo: «Uma verdadeira obra de arte»


Don Nico Suazo não cabe em si de contente devido ao golo apontado pelo filho, David, na deslocação a Guimarães, o qual correspondeu ao tento 5.000 do clube da Luz.“Seguimos o jogo num canal centro-americano, o Goal TV. O golo surgiu após um passe de letra de Aimar. Foi um autêntico golaço, uma verdadeira obra de arte! Foi um golo mesmo ao estilo dele, ou seja, em velocidade e potência. Estou muito orgulhoso e contente por ele”, cataloga Don Nico, criticando a passividade de Carlos Xistra por ocasião do pontapé que Andrezinho deu em David: “Também vi a ‘patada’ que ele levou na face. Nem falta marcaram, tão-pouco sancionaram quem lhe deu o pontapé, tal como sucedera com o Contini do Nápoles na UEFA. É incrível!”

Aimar: «Espero dar mais prendas destas»


Poucas horas antes de festejar a passagem de mais um aniversário, Aimar terá vivido das melhores noites ao serviço do Benfica, até agora.Com a titularidade em Guimarães, deixou para trás um mês de ausência dos relvados, a recuperar de lesão muscular, e nada melhor na hora do regresso do que um fantástico passe para Suazo, no lance que abriu o marcador no Estádio D. Afonso Henriques e que fica para a história por ter sido o golo 5.000 das águias para o campeonato.“Espero ainda dar mais prendas destas aos benfiquistas”, confessou, admitindo, entre tímidos risos, que “o passe foi uma boa prenda”. “O Suazo é muito veloz e, fazendo bons passes, há sempre hipóteses de ele se adiantar e marcar”, explicou.

Opostos atraem golos


Quique Flores está precavido para todos os cenários no que se refere aos pontas-de-lança. O espanhol tem Cardozo, um elemento mais fixo, para os jogos em casa, nos quais os adversários actuam com as linhas mais recuadas; e Suazo para os encontros fora, nos quais os opositores jogam 10 metros mais adiantados, permitindo ao hondurenho explorar a sua velocidade explosiva, tal como sucedeu na cavalgada que deu origem ao golo inaugural na Cidade Berço.O Tacuara e o Pantera possuem características distintas, assemelhando-se somente pelo faro pelo golo. O paraguaio possui muito menos mobilidade que o hondurenho. Suazo, esse, é um jogador que adora ter terreno livre pela frente para poder acelerar com a bola controlada, algo impensável para Cardozo. Este explora, sobretudo, a violência do seu remate… que surge quando menos se espera, sendo ainda um especialista nas bolas paradas. As características de um complementam as do outro, para felicidade do técnico benfiquista.

Parabéns, Aimar


A tranquilidade que evidencia à civil contrasta com os rasgos no relvado, dos quais o mais recente é o passe magnífico para o golo de Suazo em Guimarães. Horas depois de celebrar a vitória, Pablo Aimar voltou a festejar: o argentino apagou ontem as velas dos 29 anos com os companheiros, no centro de estágios, onde treinou ao fim da manhã.Mas os “Parabéns”, ou “Feliz cumpleaños”, que mais gostou de receber aconteceram logo pela manhã, ainda antes de sair para o Seixal, e foram dados pela mulher, Ana, e pelos pequenos Agustín e Sara, de 4 e 2 anos, respectivamente. E foi com os familiares que passou o dia, depois de terminar o trabalho no Benfica.“As melhores prendas que tive não foram de aniversário... Foram os meus filhos”, disse, com um brilho no olhar.El Mago recorda, a sorrir, as festas da sua infância, “muito divertidas”, passadas em Rio Cuarto, na Argentina. Os pais, pessoas “simples”, tentaram “dar tudo” a Pablo e Andrés, o irmão, com quem festejava sempre mais um ano de vida. Às vezes, recorda, “lá vinha um amigo ou outro”. E foram “aniversários muito felizes!”