terça-feira, 21 de outubro de 2008

Kaká: «Voto em Messi mas ganha Ronaldo»


Numa altura em que as opiniões se sucedem sobre quem deve receber a Bola de Ouro, troféu atribuído pela revista "France Football", nada melhor do que conhecer a opinião do vencedor de 2007, o médio brasileiro Kaká. "Voto em Messi mas ganha Ronaldo", disse."O favorito é Cristiano Ronaldo. Creio que será ele o meu sucessor", declara Kaká, que destaca Messi."Messi dribla, marca e provoca. Dá espectáculo sozinho", justifica.O jogador do Milan também deixou muitos elogios a David Villa. "Villa é um grande avançado. Na minha opinião é um dos cinco candidatos à próxima Bola de Ouro. Fez uma grande época com a selecção espanhola e isto apesar do Valencia não ter feito um grande campeonato", sublinhou. Kaká rotulou Villa como um "avançado mortífero, forte e veloz", um "jogador completo". "Estou certo que, com ele, o Valencia voltará a ser grande", acrescentou. Nos 30 nomeados para a Bola de Ouro estão dois portugueses: Cristiano Ronaldo e Pepe. O nome do vencedor será conhecido a 2 de Dezembro.

AC Milan quer Mexès já em Janeiro


A imprensa italiana garante esta manhã que o AC Milan já colocou em cima da mesa da AS Roma 10 milhões de euros e Marek Jankulovski. Tudo isto com o objectivo de contratar o central francês Philippe Mexès já na reabertura do mercado, em Janeiro.De acordo com a informação avançada, o clube milanês pretende reforçar o eixo central da defesa e optou pelo experiente (e irreverente) jogador gaulês, a quem prevê oferecer um contrato de quatro anos e um salário entre os 2.5 e os 4 milhões de euros.

Terry prefere mentalidade ofensiva de Scolari


John Terry, capitão do Chelsea, garante que a equipa londrina, agora comandada pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari, tem uma mentalidade de jogo mais ofensiva do que quando era liderada por José Mourinho.O defesa inglês voltou a dar uma de “Judas”, epíteto que ganhou aquando da saída do “Special One” dos blues, e criticou a forma de abordar os encontros que o português defendia.“Nas primeiras duas temporadas com José Mourinho tínhamos uma mentalidade forte, em que íamos a um campo e fechávamo-nos, de modo a alcançar os três pontos”, disse.Agora, com Scolari ao leme, tudo mudou... para melhor: “Actualmente estamos ansiosos por insistir, conseguir o segundo golo e matar o jogo. Claro que às vezes os jogadores pensam que o 1-0 chega, e podemos tentar segurá-lo, mas nove em cada dez vezes temos vontade de insistir e acabar com o adversário. Essa é a diferença entre o que acontecia antes e o que acontece agora.”

Stankovic: «Mourinho é diferente dos outros»


O médio sérvio Dejan Stankovic concedeu uma entrevista ao diário italiano “Gazzetta dello Sport”, onde aborda diversos ângulos da sua carreira e da actualidade do Inter de Milão. Convidado a revelar as suas primeiras impressões sobre José Mourinho, novo timoneiro da turma transalpina, o jogador foi claro: “É diferente de todos os outros.”“Não quero ofender ninguém, mas a verdade é que ele é diferente de todos os outros treinadores. Sabe como fazer um atleta sentir-se importante e posso defini-lo em três palavras: perfeccionista, concreto e directo”, iniciou sobre o técnico português.E foi mais longe nos elogios ao “Il Speciale”: “Para ele o branco é branco e o preto é preto e diz-te as coisas sempre na cara, frente-a-frente. Isso é determinante.”

Drogba tem pena de não ter esmurrado Vidic


Os jogadores de futebol estão cada vez mais controlados nas suas acções dentro e fora do campo. Bom exemplo disso é a recente notícia, avançada na inprensa inglesa, de que o marfinense Didier Drogba enfrenta uma possível sanção da federação daquele país devido a declarações que constam na sua autobiografia.O avançado escreveu as suas memórias e nelas incluiu alguns pensamentos sobre a final da Liga dos Campeões da temporada passada, frente ao Manchester United, tendo incluído uma passagem que não agradou aos responsáveis federativos. Em causa um muro que não deu a Vidic...“Vi o vídeo do jogo e acho que não devia ter sido expulso a três minutos do apito final. Se lhe tivesse dado um murro tudo bem. Agora arrependo-me de não o ter feito...”, revela no livro em causa.Recorde-se que depois de uma breve altercação com o central sérvio, o avançado africano deu uma bofetada no adversário, recebendo ordem de expulsão. A federação acha que os jogadores não devem incluir este tipo de pensamentos nos seus livros, mas não deverá avançar para um castigo, uma vez que se levantaria um precedente inédito e complicado.

Kaká: «Muito cuidado com o Cardozo»


Em Abril, Kaká, então com a camisola da Académica, viveu uma das noites mais gloriosas da sua carreira. Os estudantes foram ao Estádio da Luz ganhar por 3-0 e uma das pedras basilares deste triunfo foi o central brasileiro que no defeso trocou Coimbra por Berlim.Assumindo que dificilmente poderá festejar um triunfo semelhante na quinta-feira, o central lembra: “A equipa está muito diferente. O Benfica fez grandes contratações durante o defeso e temos de nos preocupar para não sermos surpreendidos. Acreditamos que podemos passar à fase seguinte, mas para isso temos de ter muito cuidado com o Cardozo, que finaliza muito bem.”Depois de começar a temporada a titular, o brasileiro viu-se remetido para o banco de suplentes nos últimos encontros. De qualquer forma, o defesa acredita que vai integrar o onze, tal como fez em todos os confrontos europeus

"Reforço" portista


O rádio do carro de Ricardo Costa passa música portuguesa. “Já ganhei o espírito de emigrante. Em Portugal só ouvia cd’s estrangeiros mas aqui ajuda a matar as saudades”, revela o internacional português que vive na pequena cidade de Wolfsburgo, com a mulher Paula e o pequeno Gabriel. A cumprir a terceira época no futebol alemão, o central formado nas escolas do FC Porto aceita o desafio de Record para revelar as lacunas do Hertha Berlim. “Posso ser um dragão vermelho por 24 horas… Quem sabe até por mais tempo”, acrescenta, enigmático.Com a camisola do Wolfsburgo, Ricardo Costa já empatou em Berlim e até marcou o primeiro golo da sua equipa. O resultado final foi uma igualdade a duas bolas, mas o defesa não ficou muito convencido com o potencial do Hertha. “Esse jogo foi atípico. Marquei no primeiro minuto e podíamos ter chegado ao intervalo a golear. Não o fizemos e, no segundo tempo, eles marcaram dois golos através de livres laterais. É nesse tipo de lances que o Benfica tem de ter muito cuidado. Nós facilitámos e só conseguimos empatar já no último minuto. São muito perigosos no futebol aéreo”, alerta.Na Alemanha, o central costuma acompanhar o desenrolar do campeonato português pelas transmissões via satélite e pela internet. Ricardo Costa conhece o potencial das duas equipas e não hesita em considerar o Benfica superior: “Por várias razões. Primeiro, o Hertha é uma equipa que defende mal. Os centrais são lentos e vão sentir muitas dificuldades perante as características dos avançados do Benfica. O Friedrich (internacional alemão) pode jogar na direita ou no centro, mas só faz o básico. O lateral-esquerdo é um jovem com pouca experiência. São especialmente permeáveis nos lances de um-contra-um e as diagonais curtas entram sempre na defesa. Os jogadores do Benfica, mais dotados tecnicamente, têm sempre vantagem”.

Zé Eduardo: «Se perderem não saem daqui vivos...»


Antes dos momentos que decidiram a partida entre o Benfica e o Penafiel, Moreira ouviu uma provocação do guarda-redes dos durienses. “Não esperavas chegar até aqui. Se perdem, não saem daqui vivos”, segredou-lhe o camisola 12 da equipa de Rui Quinta. Logicamente, tudo não passou de uma “brincadeira”. Tanto mais que, antes dos penáltis, desejaram felicidades mútuas. “No final, dei os parabéns ao Moreira”, disse o penafidelense.Os guarda-redes são “velhos conhecidos” desde os tempos das selecções jovens da AF Porto. Depois, cada um seguiu seu caminho. Zé Eduardo chegou a ser chamado por Octávio Machado ao plantel do FC Porto e a ser inscrito na Champions.

32 razões para marcar


Se Nuno Gomes, Cardozo e Suazo fossem um só, o Benfica possuía o jogador que congregaria o que de melhor o futebol tem para oferecer: inteligência, potência e velocidade, por esta ordem. Sendo três, e só havendo espaço para dois, Quique Flores terá de deixar um no banco em Berlim no ataque à UEFA, com a garantia de que, não tendo fenómenos entre mãos, este trio representa a nata do eixo ofensivo encarnado.Com eles, a águia surge com 32 razões para marcar na Alemanha, tantas quantos os golos apontados pelos futebolistas em questão nas competições europeias. O capitão, experiente (32... anos), surge à cabeça deste conjunto com 27 remates certeiros; segue-se o paraguaio, autor de 4 tentos e, enfim, o hondurenho (1 em Nápoles) – estes dois últimos, portanto, celebraram exclusivamente com a camisola do Benfica. Cardozo, por só em 2007/08 ter “entrado” no Velho Continente; Suazo, porque passou pelo modesto Cagliari (1999 a 2006, sempre fora da UEFA) e pelas poucas oportunidades (6 jogos, 2 vezes a titular) dadas por Mancini no Inter de Milão. Qualidade em dose q.b que permite a Quique e seus pares encarar com confiança o compromisso europeu

O sorriso de Moreira


Moreira apresentou-se no treino de ontem com um sorriso. José Henrique, que defendeu a baliza do Benfica nas décadas de 60 e 70, embora não tendo falado com o camisa 1, advinha-lhe o estado de estado de espírito. “Os dias a seguir aos grandes momentos são de imensa alegria e satisfação.”Regressado à titularidade ao cabo de três anos, o guarda-redes foi determinante na qualificação das águias para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal: parou uma das grandes penalidades do Penafiel. Zé Gato sublinha a “sorte” de Moreira em “adivinhar” o lado, mas no trajecto do guardião há registo de outras penáltis defendidos.Aos 14 anos, jogava ainda no Salgueiros, Moreira participou num Torneio Interassociações de Sub-15, em Lisboa. Num encontro entre as AF Porto e AF Setúbal defendeu três castigos máximos, impressionando os olheiros do Benfica – Peres Bandeira e... José Henrique.Mais mediática foi a vitória no Dubai, 2007. No primeiro jogo (Bayern), Moretto defendeu dois penáltis. Moreira não ficou atrás e, na final (Lazio), fez três paradas. Com o triunfo, os encarnados embolsaram 1 milhão de dólares, mais 500 mil de participação (1,1 milhões no total). José Henrique explica esta vocação pela esta estatura (1,84 metros): “É alto, e com os braços abertos consegue tapar a baliza.”