
O onze para o dérbi está quase definido, excepção feita à posição de segundo avançado, encontrando-se três jogadores (um deles indirectamente) na corda bamba: Nuno, Aimar e Amorim. Um deles vai para o banco, provavelmente o 10. Se Quique levar só em conta a forma, o argentino é o preterido; se olhar mais adiante, em direcção ao Nápoles, a titularidade do capitão fica em perigo; mais remota, a terceira via passaria pela utilização de ambos e, nesse caso, seria o ex-Belém a ceder o lugar.Nuno possui mais argumentos a favor. Está a subir de forma, tem muita tarimba em dérbis, entende-se bem com Cardozo e é dotado de elevada capacidade de luta, constituindo o primeiro obstáculo defensivo. A desfavor apresenta-se o facto de ser o único avançado disponível para... o Nápoles. Este aspecto pode fazer pender a balança para Aimar, cujos trunfos são a visão de jogo e a técnica requintada. A desaconselhar a utilização do 10 surge o desenquadramento revelado na manobra da equipa: não derrama um pingo de suor na ocupação de espaço. O ex-Belém vai em princípio actuar à direita, posição que começa a dominar (já faz assistências!). Dotado de bom sentido posicional, transmite músculo ao meio-campo, contrabalançando assim a menor profundidade ofensiva.
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