sábado, 27 de setembro de 2008

O plano de jogo


Quique Flores partilha a ideia generalizada por alguns treinadores de que um jogo – muito mais um clássico – tem sempre incidências imprevisíveis e resultado mais do que indefinido, daí considerar que, depois do apito inicial, em pouco pode influenciar a evolução dos acontecimentos. A acção do técnico, defende, é anterior aos 90 minutos, joga-se na semana de treino, na preparação ou antecipação das mais diversas eventualidades – para o dérbi de hoje com o Sporting, apurámos, o espanhol tem esboçadas alterações possíveis na equipa, consoante a evolução do marcador.O onze inicial não é propriamente uma novidade. Percebeu-se ao longo da semana que Pablo Aimar seria o eleito para jogar perto de Cardozo, na frente, e que Nuno Gomes – único avançado disponível para o Nápoles, devido ao castigo de Cardozo, lesões de Suazo e Mantorras, e não inscrição de Makukula – ficaria no banco de suplentes. Amorim será o detentor da ala direita.Se esta fórmula ofensiva for suficiente para chegar à vantagem, a reacção que Quique Flores tem planeada e pode operar, salvo condicionantes de última hora, passa por reforçar a capacidade defensiva do meio-campo – entrando Jorge Ribeiro para o lugar de Reyes – e do ataque – Nuno Gomes, mais móvel e incómodo, no posto de Cardozo. Se as águias tiverem de correr atrás do resultado, Nuno Gomes também será solução mas para o lugar de Aimar. Na ala direita, o táctico Ruben Amorim dará lugar a um extremo puro, como Di María ou mesmo Balboa.

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